Segundo o IEFP o desemprego aumentou mais de 50% entre Maio de 2008 e Maio de 2009, acima do verificado na Região Centro (27,3%).
Estes resultados reflectem a fragilidade que o sector empresarial no concelho se encontra a atravessar. Apesar de os instrumentos de apoio às empresas estarem nas mãos do Governo, cujas medidas, estamos certos, estão no sentido correcto e irão dar os seus frutos, não podemos deixar de lamentar que o Município não acompanhe o Governo com medidas, que estão ao seu alcance, que visem o apoio aos desempregados e aos empresários.
Defendemos que os Municípios devem ser pró-activos neste momento de crise. Não podem fechar os olhos à realidade social e económica dos seus territórios. A criação, por exemplo, de Gabinete de Apoio do Desempregado e de Gabinete de Apoio ao Empresário seria, em nosso ver, duas pró-activas urgentes neste momento.
O Gabinete de Apoio ao Desempregado teria como objectivos, entre outros, o apoio psicossocial e o encaminhamento para ofertas de emprego e de formação profissional; enquanto o Gabinete de Apoio ao Empresário teria como objectivo funcional a recolha de informação e intermediação com a Administração Central, designadamente ao acesso aos instrumentos de apoio financeiro disponibilizados pela mesma.
Há um certo autismo e inércia com que Presidência de Câmara encara a realidade social e económica do concelho. Urge uma inversão nesta atitude política!
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