
Os últimos números de dois diários regionais põem a nu a inércia da actual gestão camarária do município de Albergaria-a-Velha, quanto à promoção do desenvolvimento económico do concelho e do emprego. Senão vejamos!
Último número do quinzenário do Beira Vouga trás como manchete "VougaPark adjudicado", que, recorde-se, tem como objectivo desenvolver, em Sever de Vouga, um projecto de desenvolvimento económico e social.
Hoje no Diário de Aveiro (2 de Outubro) chama à primeira página o seguinte título "Eco-parques cria empregos e dinamiza economia "verde"", iniciativa do município de Estarreja.
Estes títulos levam-nos a confrontar com a nossa realidade concelhia e a concluir o quanto distantes estamos das políticas de desenvolvimento económico desenvolvidas nestes concelhos vizinhos. Não tomemos como referência o município de Estarreja, que sempre teve um sector industrial forte. Mas olhemos para Sever de Vouga. Este município, que podemos considerar interior, cuja inserção nos principais eixos rodoviários nacionais é mais desfavorável que a do concelho Albergaria-a-Velha, está demonstrar uma grande capacidade de promover o desenvolvimento económico do seu território. Por aqueles lados não há resignação. Por aqueles lados o interesse público não está agrilhoado ao interesse particular. Por aqueles lados a Câmara Municipal é parceira dos industriais, na concretização dos seus investimentos, e não obstáculo.
Aqui, em Albergaria-a-Velha, um industrial que queira alargar as suas infra-estruturas ou instalar-se na zona industrial, promovendo, assim, o desenvolvimento económico e a oferta de emprego, é lançado na especulação imobiliária à volta dos terrenos que circundam a Zona Industrial. Aqui, em Albergaria-a-Velha, os custos das infra-estruturas necessárias ao investimento, como por exemplo arruamentos, cujo benefício é público, é suportado pelos empresários.
É contra isto que nos candidatamos. Queremos uma Câmara Municipal activa na captação do investimento. Defendemos uma relação de relação de parceria com as empresas. Por isso, defendemos uma política de aquisição de terrenos e de criação de infra-estruturas necessárias à actividade económica (arruamentos; rede de água para consumo industrial; iluminação pública; saneamento; energia; parques verdes e de lazer; etc.), a par de um conjunto de infra-estruturas de apoio social aos trabalhadores, que torne fácil e competitivo o investimento no concelho. Só, assim, conseguiremos alavancar o desenvolvimento económico e social do concelho. Só, assim, será possível aumentar a riqueza produzida no concelho. Só, assim, será possível aumentar a receita fiscal do concelho (IRC, IRS e Derrama) para políticas de investimento voltadas para a melhoria da qualidade de vida dos munícipes.
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