quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ligação ferroviária Aveiro - Salamanca


O Governo, através da RAVE, vai lançar esta semana o concurso para o estudo de impacte ambiental da ligação ferroviária Aveiro - Salamanca, relativamente ao troço Aveiro - Celorico da Beira. Mais um desafio para o planeamento do concelho de Albergaria-a-Velha e, consequentemente, para o seu futuro!
Esperemos que não haja displicência no acompanhamento deste processo tal como sucedeu com a A32, cujo desfecho resultou no desagrado da população da Branca. Convém recordar que, cumulativamente, decorrem os estudos da ligação entre Lisboa-Porto em alta-velocidade, cujas medidas preventivas já foram objecto de publicação no Diário da República.
Estas infra-estruturas ferroviárias exigem uma visão de desenvolvimento para o concelho de Albergaria-a-Velha, que até agora não temos vislumbrado no discurso político, de quem detém a Presidência da Câmara, nem em estudos sobre o impacte dessas infra-estruturas no planeamento do território concelhio. Essas infra-estruturas podem constituir uma oportunidade se bem integradas e potenciadas no sentido do seu desenvolvimento. De contrário teremos num futuro próximo um território inóspito e incapaz de proporcionar qualidade de vida aos Albergarienses.

A Biblioteca Municipal: o símbolo de uma gestão

A descrição e simplicidade marcaram a abertura da biblioteca municipal de Águeda, que custou 2 milhões de euros, 500 mil dos quais financiados pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (IPLB).
Este facto suscita a pergunta: porque é que os outros municípios conseguem infra-estruturas tão básicas quanto uma biblioteca, para não falar noutras de âmbito cultural, e o de Albergaria-a-Velha não? Culpa o presidente da edilidade o governo que não disponibiliza financiamento para tal. Mas se outros municípios conseguem financiamento, como é o caso do município de Águeda, e de tantos outros, porque não consegue o de Albergaria-a-Velha? Só há uma justificação para o facto: incapacidade e incompetência.
Conclusão: o que falta ao município de Albergaria-a-Velha é uma estratégica cultural, porque os meios financeiros estão ao dispor.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A máquina do poder

MFL no encerramento da Universidade de Verão do PSD criticou a transformação do estado "numa máquina ao serviço do poder e dos que o ocuparam, dos que protege e dos que lhe são submissos", pretendendo atingir, injustamente, o PS.
Antes de as proferir deveria olhar para os locais onde o PSD exerce o poder. Desde logo, para o concelho de Albergaria-a-Velha onde, ai sim, e a todos os níveis, se aplicam na integra.

O mandato visto ao espelho






A página 21 do último número de "Albergaria, em Revista", documenta, de forma categórica, a ausência de uma perspectiva de desenvolvimento para o concelho de Albergaria-a-velha por parte do actual Presidente da Câmara e candidato nas próximas eleições autárquicas.
As imagens falam por si! Apresenta como obra a colocação de tapete betuminoso em três arruamentos e, imagine-se, a construção de um muro de suporte de terras. Não deixam de ser obra, é verdade. Mas apresentá-las como exemplos da sua gestão, revela, acima de tudo, a ausência de sentido do ridículo e o pouco feito durante o mandato. Por isso, recorre-se a tudo que foi feito, nem que seja o recolocar das pedras da calçada.